Em meio aos debates sobre a implantação de um sistema de irrigação no Assentamento Jonas Pinheiro (Poranga), os vereadores que fazem parte da comissão criada para acompanhar o processo de confecção e execução do projeto, Hilton Polesello (PTB) e Fabio Gavasso (PPS), viajaram na última semana para Petrolina (PE), para conhecer um projeto de irrigação desenvolvido na região há 28 anos.

Acompanhados do vice-prefeito Ederson Dalmolin – Xuxu e do superintendente de Indústria, da Secretaria de Indústria, Comércio Minas e Energia de Mato Grosso (Sicme), Sérgio Romani, os parlamentares foram em busca de informações sobre a implantação, execução e gestão de um projeto de irrigação. 

O grupo visitou a Hidrelétrica de Sobradinho, no Rio São Francisco e o aeroporto Senador Nilo Coelho, onde estiveram com o superientendete da Infraero, Rodrigo Guercio Magalhães Siebra, que explicou como funciona o processo de exportação de frutas produzidas na região.

Estiveram também no Distrito de Irrigação Nilo Coelho, onde conheceram uma das Estações de Bombeamento e o escritório de administração do distrito, que abrange uma área de aproximadamente 23 mil hectares de área irrigada. Lá, são produzidas diversas espécies de frutas, como uva, manga, acerola e banana, cultivadas através do processo de irrigação.

Na oportunidade puderam conhecer algumas propriedades, como por exemplo, uma área de 38 hectares de cultivo de uva irrigada, que produz em média 30 mil quilos por hectare, sendo vendida a preço médio de R$ 6,00 o quilo.

Para os parlamentares, a viagem foi bastante importante, pois oportunizou entender de forma mais detalhada o funcionamento do processo de implantação de um projeto de irrigação.

“Existem duas visões sobre um projeto de irrigação, um antes e outro depois da visita. A grande dificuldade é entender o funcionamento, e na visita in loco é possível compreender todas as problemáticas. Outra questão que devemos nos preocupar para o sucesso do projeto é com relação a o que produzir, onde comercializar e principalmente a gestão após sua implantação, pois precisamos de pessoas altamente capacitadas para gerir o projeto no Assentamento”, disse Polesello.