Foi votado e aprovado por unanimidade na 32ª Sessão ordinária Moções de Repúdios ao Museu de Arte Moderna de São Paulo que promoveu uma performance, denominada “La Bête”, na qual um homem nu permanecia deitado no solo para que visitantes o tocassem e para ao Banco Santander, por ter permitido a realização da exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, no Santander Cultural, em Porto Alegre a referida Exposição contava com mais de 270 obras, entre pinturas, gravuras, fotografias, vídeos, colagens, esculturas e cerâmicas, de 85 artistas, com conteúdo discriminatório e ofensivo.

 

De autoria do parlamentar Mauricio Gomes (PSB), as moções foram apresentadas e votadas com base nos vídeos e fotos que tiveram ampla divulgação nas redes sociais e chocaram a sociedade brasileira e foi viabilizada pela captação de R$800.000,00 (oitocentos mil reais), por meio da Lei Rouanet. “A presente Moção de Repúdio ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, deve- se a participação de criança em performance protagonista por homem nu”, destacou o parlamentar.

O vereador explicou que a Câmara de Vereadores apoia e incentiva a liberdade artística e de expressão, desde que, com respeito à dignidade humana. “No caso em questão, entendemos ter havido falta de cautela e de cuidado na restrição de idade a apresentação, por conta de seu conteúdo, haja vista, que as crianças têm que ser protegidas integralmente. O Eca estabelece medidas protetivas as crianças, não permitindo que as mesmas, estejam em locais onde determinadas cenas possam eventualmente prejudicá-los”, ressaltou Gomes.

 

O parlamentar explicou que a moção de repúdio ao Santander Cultural, em Porto Alegre objetiva mostrar o descontentamento desta casa, com a realização da Exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, no, por entender que a mesma desrespeitou símbolos, crenças e pessoas, gerando polêmica entre a população.

 

 

Assim como foi divulgado nos principais jornais do país, e também nas redes sociais, uma criança foi estimulada a tocar no artista que estava completamente nu no ato. “Uma criança não pode ser submetida a isso. Pode chamar de arte, mas nada justifica essa palhaçada. É um tapa na cara da sociedade”, criticou o vereador. As moções de nº 093/2017 e nº 092/2017, subscritas pelos demais vereadores, serão encaminhadas ao Museu de Arte Moderna e ao Santander Cultural. 

 

Fonte: Claudia Sarubo