Para conscientizar os adolescentes de Sorriso sobre os malefícios causados pelo uso do cigarro eletrônico, o Departamento de Educação em Saúde com a participação da médica pneumologista Simone Oliveira realizará o projeto É hora de evaporar os principais prejuízos do tabaco e do cigarro eletrônico.
Proibido no Brasil, desde 2009 pela Anvisa, e comprovadamente um mal à saúde não só de jovens, como dos próprios adultos, o cigarro eletrônico se popularizou brutalmente durante a pandemia.
Nesta terça-feira (04.04), a coordenadora do departamento, Silvia Gehring, e a médica apresentaram o projeto aos vereadores Jane Delalibera, Devanil Barbosa e Professor Gilberto e pediram o apoio da Câmara de Sorriso na divulgação.
O projeto prevê palestras em todas as escolas do município para estudantes a partir do 5º ano.
O uso do cigarro eletrônico tem virado ‘moda’ entre jovens e adolescentes que acreditam tratar de algo inofensivo, mas que faz muito mal para a saúde. “Trata-se de uma substância que traz grandes malefícios ao trato respiratório, podendo causar doenças como pneumonia, bronquite, enfisema, câncer de pulmão, além das doenças vasculares”, explicou Simone.
Os vereadores aprovaram a ideia e colocaram a Casa de Leis como parceira do projeto.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o mecanismo de funcionamento do cigarro eletrônico permite simular o ato de fumar um cigarro convencional, mas ao contrário desse, no qual a folha do tabaco é queimada, no cigarro eletrônico uma solução líquida é vaporizada para ser inalada. O líquido, que contém nicotina e outros produtos químicos, inclusive ervas, é aquecido com o uso de bateria. Esse dispositivo é chamado também de cigarro vape, e-cigarro, e-cig ou e-cigarette.
