O aumento de casos de dengue acendem um alerta em muitas cidades do Brasil. Em todo ano de 2023, foram registrados 1,6 milhões de casos e apenas nos dois primeiros meses deste ano, já chegaram a quase 1 milhão.
Algumas cidades já buscam alternativas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Uma delas é a liberação destes mosquitos geneticamente modificados, o que comprovadamente, reduz a propagação do vírus.
Essa biotecnologia foi desenvolvida e registrada pela empresa britânica Oxitec, que em 20 anos de estudo e pesquisas na Inglaterra e mais 12 anos no Brasil, desenvolveu uma solução inovadora e sustentável chamada “Aedes do Bem”, uma versão do mosquito macho Aedes aegypti que carrega um gene que mata as fêmeas, antes que atinjam a maturidade, suprimindo a população. Apenas as fêmeas dos mosquitos picam e transmitem doenças.
Os ovos dos mosquitos são colocados dentro de uma caixa e é adicionada água para ativá-los.
A sede da Oxitec no Brasil fica em Campinas – SP e o vereador, Leandro Damiani e o secretário adjunto de Saúde e Saneamento, Silvio Stolfo, visitaram a estrutura onde é feito todo este processo biotecnológico. Eles foram recebidos pelo diretor de desenvolvimento de negócios, Daniel Wanderley, Igor Ortolan e Douglas da Costa, que apresentaram o projeto e os resultados positivos em várias cidades do país.
“Tivemos a oportunidade de visitar toda a empresa, principalmente, o local onde são modificados geneticamente os mosquitos e conhecemos também, as caixas que são colocadas nas cidades onde aderiram o projeto. Nosso objetivo com a visita, é sugerir ao Executivo a implantação desta alternativa em Sorriso, pois, o principal foco da Oxitec é trabalhar em parceria com o poderes púbicos, ajudando a resolver este problema no Brasil”, declarou Damiani.