Localizada no bairro Industrial, a Escola Municipal Papa João Paulo II, criada há mais de 25 anos, atende 619 alunos, quase 10% a mais do que no ano passado, do Pré II à 7ª série. Com o crescimento da clientela, as salas de aula que deveriam abrigar cerca de 25 alunos estão, em média, com 37. “Todas estão superlotadas, o que acaba prejudicando o aprendizado dos alunos que se distraem com mais facilidade”, diz a diretora da escola, Aleximara Andraski, frisando que a demanda é crescente.

Segundo ela, o setor administrativo também enfrenta o mesmo problema. “Em uma única sala, funcionam a direção, a coordenação e a orientação escolar. Além do pouco espaço, não há privacidade no atendimento aos pais e alunos”, informa a diretora, acrescentando que precisou criar dois intervalos porque a sala de professores não comporta todos os educadores. “Temos 55 profissionais. Por falta de espaço, precisamos fazer esse revezamento. Além disso, há apenas um banheiro, bem antigo, para todos”.

Além da ampliação, a unidade escolar também precisa de uma boa reforma. A última, foi realizada há seis anos. De lá para cá, segundo a diretora, foram realizados apenas pequenos reparos. “Como a escola foi ampliada em etapas, temos sérios problemas no telhado - a parte de madeira está podre –, as paredes estão com infiltração e rachaduras, há banheiro sem porta, a cozinha, apertada, acondiciona botijões de gás em seu interior e a pintura do prédio é muito antiga”, enumerou.

A par de todas essas necessidades, o vereador Hilton Polesello (PTB), em parceria com os vereadores Vergilio Dalsóquio (PPS) e Fabio Gavasso (PPS), está pedindo ao Poder Executivo que promova a reforma e a ampliação da referida escola.

Na opinião do parlamentar, essas melhorias irão refletir na qualidade do ensino. “Com mais salas de aula, as turmas serão menores, facilitando assim o contato do professor com o aluno. Já a superlotação das salas faz com que o estudante tenha menos atenção, além de obrigar o professor a falar mais, podendo acarretar problemas em suas cordas vocais”, justifica.

A propositura será encaminhada ao prefeito Dilceu Rossato e às secretarias de Obras e de Educação.