O diretor Executivo do Hospital Regional de Sorriso, Diógenes Ticiani Couto prestou esclarecimentos durante a sessão ordinária da Câmara nesta manhã (04.11).

Na tarde de ontem (03), ele esteve reunido com vereadores, o prefeito Dilceu Rossato e o promotor de Justiça, Rodrigo da Fonseca Costa. A preocupação dos parlamentares é quanto à possibilidade de paralisação das cirurgias (eletivas e de urgência e emergência) ainda este mês, devido ao atraso nos repasses do governo estadual. 

Em tribuna, o diretor apresentou números de atendimentos, exames e cirurgias realizadas pelo hospital e, em seguida foi sabatinado pelos parlamentares. Segundo ele, a direção ainda não sabe como ficará a situação do Hospital após a troca de governo, mas enfatizou que o Estado tem uma dívida com a OSS de R$ 10 milhões. 

Segundo o vereador Hilton Polesello (PTB), os poderes estão articulando para que o hospital não feche as portas, porém, isso depende também do governo do Estado e da OSS. “Sabemos que as cirurgias eletivas estão acontecendo em número reduzido e daqui para frente a situação poderá piorar ainda mais. Com a falta de repasse pelo Estado, as OSS já estão informando que faltarão medicamentos e instrumentos para realização das cirurgias e procedimentos”, explicou o parlamentar.

Na reunião de ontem, foi construída uma pauta com reivindicações que serão levadas ao secretário de Estado de Saúde, Jorge Lafetá e ao governador eleito Pedro Taques. “É uma situação preocupante e nós como agentes públicos precisamos buscar a solução do problema, para que a sociedade não pague ainda mais por aquilo que é de direito. Se os atendimentos forem paralisados até o final do ano, com a troca de governo, não só o cidadão de Sorriso, mas de toda a região será penalizado. Além do que, a demanda virá para o nosso Município, que não tem condições de atender a média e alta complexidade”, finalizou.