Considerado um dos pontos turísticos mais bonitos de Sorriso, o Salto Magessi, no rio Teles Pires, localizado no distrito de Boa Esperança (140 km da sede do Município), atrai dezenas de turistas nos fins de semana que visitam o local para apreciar a natureza, tomar banho em pequenas cachoeiras e pescar.

 

Porém, a falta de conscientização de muitos visitantes tem causado a degradação do Salto. No local, é possível encontrar lixo por toda a parte. Garrafas plásticas e latinhas se misturam às pedras e às aguas do rio. Mesmo sendo área de proteção ambiental (APA), há, ainda, quem insista na pesca predatória e na degradação do meio ambiente.

 

Preocupada com a preservação do local, a presidente da Câmara, vereadora Marilda Savi (PSD) está encabeçando o desenvolvimento de ações a serem implementadas no parque. Para isso, foi realizada nesta manhã (05.11) uma reunião no gabinete da presidência, com o intuito de desenvolver um projeto para manutenção e recuperação do Salto.  

 

Durante a reunião foi criado o Conselho Guardiões do Salto Magessi, formado por representantes de Sorriso, distrito de Boa Esperança, Sinop e Santa Rita do Trivelato. Fazem parte do Conselho as secretarias de Agricultura e Educação e Cultura, Corpo de Bombeiros, Lions Club, Rotary Club, Ong Guardiões do Salto Magessi, IBAMA, Associação Matogrossense Eco-etno-sócio-cultural de Proteção da Natureza e vereadores da bancada de situação da Câmara.  

 

O grupo discutiu a necessidade de criação de um Plano de Manejo da área, para regulamentar e direcionar as ações possíveis de serem implantadas no local.  A iniciativa quer inibir a pesca predatória e a degradação do meio ambiente, tornando, com isso, o Salto Magessi, uma referência em turismo no Estado.  

 

Dentre as ações que serão desenvolvidas de imediato, está a realização de um mutirão de limpeza no Salto. A força tarefa será realizada no dia 20 de novembro e reunirá todas as entidades envolvidas no processo.

 

No plano de trabalho consta também a contratação de um gerente (biólogo) e dois agentes para fiscalização do parque e o lançamento de telefones de disque denúncia, através de um 0800 e dois telefones com os códigos de área 66 e 65. “Há muito tempo, o Salto Magessi vem sofrendo com a irresponsabilidade de muitos de seus frequentadores. Diante dos acontecimentos, se faz necessária a preservação ambiental deste ponto turístico, assim como uma fiscalização mais efetiva, para que essa maravilha natural não seja destruída”, defende a presidente Marilda.