O presidente da Câmara de Sorriso, vereador Claudio Oliveira (PR), participou na tarde dessa quinta (02.05) de uma reunião promovida pela Aprosoja no Sindicado Rural para falar sobre o "Movimento Mato Grosso Forte - Quem paga imposto cobra resultado", de iniciativa dos produtores de soja e milho.

No próximo dia 15, em Cuiabá, será realizada uma caminhada, saindo da Assembleia Legislativa em direção ao Palácio Paiaguás, para chamar a atenção das autoridades.

O encontro, conduzido pelo delegado da Aprosoja Região de Sorriso, Nathan Belusso, contou com a presença de representantes de associações e de produtores.

Segundo os agricultores, a má gestão dos recursos por parte do governo estadual vem penalizando há anos a classe produtora.  O apelo dos produtores se baseia, principalmente, em razão das péssimas condições das rodovias estaduais - utilizadas não apenas para o escoamento da produção -, como no uso diário de milhares de mato-grossense, conforme levantamentos realizados pelo Movimento Pró-logística e pela Aprosoja, e da falta de investimentos na manutenção e construção de rodovias.

Com base no descontentamento que se arrasta há anos, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) abraçou a causa e está defendendo a cobrança da gestão eficaz e do fim do desvio do recurso do Fethab, que, neste ano, sofreu uma alteração impactando negativamente nas questões de infraestrutura e logística de Mato Grosso, devido a redução do valor a ser investido nessa área.

Na opinião do parlamentar, a iniciativa da Aprosoja deve receber o engajamento de toda a sociedade. “Há muitos anos estamos acompanhando a dificuldade dos nossos produtores em escoar a produção por falta de estradas. É uma classe que paga muito imposto e não tem o retorno devido”, lamentou Claudio.

Para o presidente, é inadmissível que um estado tão produtivo como Mato Grosso esteja numa situação calamitosa por causa da malversação do dinheiro público. “Apoiamos esse movimento e também exigimos que o governo estadual faça a aplicação correta do dinheiro dos contribuintes”, finalizou.