Os vereadores da Câmara Municipal de Sorriso foram convidados pelo promotor de justiça do Ministério Público Márcio Florestan Berestinas, na tarde desta quinta-feira (08), para discutir a implantação do programa de Acolhimento Familiar: “as famílias acolhedoras” em Sorriso.


A inclusão do Programa de Acolhimento Familiar na Lei da Adoção também é uma iniciativa nova. Criado pelo Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, lançado em 2006, o programa foi incorporado à lei devido aos resultados positivos obtidos até então. É uma modalidade também conhecida como guarda subsidiada, pela qual as famílias recebem em casa crianças e adolescentes afastados da família de origem.


As famílias acolhedoras não se comprometem a assumir a criança como filho. São, na verdade, parceiras do sistema de atendimento e auxiliam na preparação para o retorno à família biológica ou para a adoção. O período de acolhimento é de seis meses, durante os quais a família recebe uma ­ajuda de custo de um salário mínimo por mês. Cada família abriga um jovem por vez, exceto quando se tratar de irmãos.


O prefeito Ari Lafin, disse que está a disposição para que a idéia seja colocada em prática, “fico feliz pela iniciativa do ministério público em propor um programa de suma importância e que com certeza fará a diferença nas vidas das crianças que se encontram no abrigo. Nós vamos analisar agora, valores que serão repassados as famílias e queremos que o programa seja colocado em prática logo,” finaliza Ari.


O promotor de Justiça Márcio Florestan diz que o programa fará a diferença, “Eu conheci pessoalmente na cidade de Cascavel o programa, a cidade é referência para o País. Lá são 78 famílias que acolhem 153 crianças e adolescentes, esta reunião foi bastante produtiva e com o apoio da Poder Legislativo e Executivo, implantaremos em Sorriso o programa família acolhedora”, finaliza Márcio.


O vice-presidente da Câmara Municipal de Sorriso, Mauricio Gomes (PSB), viu com bons olhos a iniciativa do MP, “Vejo que este é o caminho, as crianças e adolescentes que estão no abrigo precisam de um amparo, de um suporte familiar. Todos os vereadores da Câmara são parceiros neste programa,” finaliza Mauricio.