O vereador Profº Gerson (PMDB) participou na capital federal, na última semana, de um ciclo de palestras com personagens importantes do cenário político nacional, que debateu as principais tendências para melhorias na educação brasileira.
Segundo o parlamentar, o deputado federal Artur Bruno (PT/CE), vice-presidente da Comissão de Educação da Câmera dos Deputados Federais apresentou as principais metas elaboradas, que foram encaminhadas ao Congresso Nacional com retorno previsto para a Câmara dos Deputados ainda neste ano.
Para o senador Ciro Miranda (PSDB/GO), presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, são necessárias mudanças rápidas, pois, segundo ele, o atual modelo educacional brasileiro está fadado ao fracasso.
Defendendo o Pacto Federativo e investimentos de 75% dos royalties do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos, o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) deu uma aula de cidadania aos presentes e informou ainda que em 2014 o Governo Federal deverá investir R$ 1,5 bilhões na educação.
De acordo com o vereador, o auge das palestras ocorreu com a presença do senador Cristovam Buarque (PDT/DF), ex-ministro da Educação no governo Lula, que defendeu a Federalização da Educação como um novo modelo a ser implantado no país ao longo dos próximos vinte anos.
“Para ele, não basta que as escolas sejam novas e bem equipadas, é fundamental que haja ensino em tempo integral e acima de tudo, real adequação salarial ao professor. Porém, segundo o senador, é necessário criar uma nova mentalidade na sociedade e preparar os profissionais para que esse novo modelo educacional funcione com êxito total”, salienta Gerson.
O vereador participou de todos os debates e defende a necessidade de melhorias urgentes na educação. "Uma coisa é certa, não é justo que um país como o Brasil, que é a sexta economia mundial ocupe o octogésimo oitavo lugar quando o assunto é educação. Seja através do Pacto Federativo ou da Federalização necessitamos de mudanças radicais no atual cenário educacional brasileiro, para que talvez um dia possamos apresentar índices próximos a países como Correia do Sul, China e Japão”, afirma.