Na manhã desta sexta-feira (17), Os vereadores da Câmara Municipal de Sorriso estiveram reunidos com a diretoria do hospital regional e representantes da secretaria de saúde e do governo. Durante a reunião o assunto em discussão, foi a polêmica dos 4 óbitos fetais que ocorreram nos últimos dias no hospital .


O levantamento minucioso de cada óbito foi feito pela vigilância epidemiológica da secretaria municipal de saúde de Sorriso. A diretora administrativa do hospital, Ligia Sousa Leita aproveitou para dizer qual o processo de atendimento para as gestantes “antes do parto, as gestantes só são encaminhadas ao HRS conforme a necessidade e avaliação feita por meio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou da Unidade Básica de Saúde (UBS) após regulação prévia. São também as unidades básicas de saúde e a UPA que emitem o encaminhamento para que sejam feitos no Hospital Regional os exames de ultrassom e os que detectam os batimentos cardíacos do bebê, além da cardiotocografia. Dessa maneira, as gestantes só são atendidas no hospital regional se tiverem encaminhamento, lamentamos as mortes“ finaliza Ligia”.


Com a notícia divulgada nos veículos de comunicação, a população ficou preocupada e inflamada com a situação da saúde do município, e devido á isso os vereadores provocaram a reunião para apurar informações sobre os fatos ocorridos. Segundo Devanil uma comissão foi montada “Nós criamos uma comissão de inquérito para apurar cada caso e o protocolo de atendimento desde o pré-natal de cada mãe, temos a certeza que a decorrência dessas mortes não foi negligência médica”.


Os vereadores preocupados com a situação da saúde do município discutiram ainda com o secretário de saúde, a possibilidade de construção de uma UPA-unidade de pronto atendimento na zona leste, tendo em vista que a central realiza aproximadamente 300 atendimentos dia. Segundo o secretário de saúde Devanil Barbosa, no futuro a prefeitura municipal planeja construir outra UPA para desafogar o atendimento a população e facilitar o acesso para os moradores da zona leste.


Outro problema apontado pelos vereadores é falta de médicos que está ocorrendo em alguma unidades do programa de saúde da família (PSF), Devanil afirma que medidas estão sendo tomada “infelizmente cerca de 4 médicos saíram para residência médica, uma modalidade de ensino de pós graduação, e nós quanto secretaria de saúde estamos buscando alternativas para resolver este problema e não deixar a população sem o atendimento especializado, em breve resolveremos este problema” finaliza Devanil.