Durante a 6ªsessão ordinária, realizada nesta segunda-feira (20) os vereadores Bruno Delgado (PMB), Claudio Oliveira (PR), Damiani da TV (PSC), Dirceu Zanatta (PMDB), Fábio Gavasso (PSB), Mauricio Gomes (PSB), Prof.ª Marisa Neto (PTB), Prof.ª Silvana Faccio, votaram a favor da moção de repúdio ao governador do estado. Já os vereadores Acácio Ambrosini (PSC), Toco Baggio (PSDB), e Marlon Zanella (PMDB), se abstiveram da votação.

A presente Moção de Repúdio ao Governador do Estado de Mato Grosso, senhor Pedro Taques, deve-se, portanto:
 
a)Pelo não repasse de recursos financeiros ao HRS conforme acordado na audiência no dia 21/02/2017 com as lideranças da Região de abrangência do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Teles Pires;
 
b)Pela forma ríspida e prepotente que recebeu e tratou as mais de 150 (cento e cinquenta) lideranças na reunião do dia 21/02/2017;
 
c)Pelas morte e sequelas causadas em pacientes em razão da falta de insumos e atendimentos;
 
d)Pela falta de atendimento ambulatorial;
 
e)Pela falta de cirurgia eletiva há quase 01 (um) ano, onde pacientes não conseguem realizar simples exames e cirurgias;
 
f)Pela precariedade nas infraestruturas, equipamentos e materiais do HRS .
 
A audiência com o Governador ocorreu no dia 21 de fevereiro de 2017. Na ocasião, foram apresentados documentos com os problemas do HRS e reivindicado pelas lideranças presentes (mais de 150 pessoas) a solução do problema. O governador, juntamente com sua equipe técnica, recebeu os representantes dos municípios e do HRS.


Durante a audiência o governo do Estado havia se comprometido de repassar imediatamente um montante de recursos, ou seja, o pagamento de três milhões cento e setenta e oito mil reais ao Hospital Regional de Sorriso na quarta-feira (22/02/2017) referente aos repasses do mês de outubro. No dia 21/02/2017 (terça-feira), o Secretário de Saúde João Batista informou que o Governo pagou três milhões, novecentos e oitenta mil reais e que na quinta-feira (02/03/2017), após o carnaval, o Estado iria depositar para o HRS o valor de oito milhões de reais relativos aos repasses pendentes dos meses de novembro e dezembro/2016. Isso, até o momento, ainda não foi efetivado.