Nos últimos meses, com o aumento no número de acidentes com mortes, o trânsito de Sorriso vem sendo bastante discutido nas sessões ordinárias e se tornando tema frequente de proposituras.
Nesta semana, por exemplo, a presidente da Câmara, Marilda Savi (PSD), e os vereadores da bancada de situação apresentaram três reivindicações ao Poder Executivo sobre o assunto.
O requerimento nº 160/13, da bancada, pede curso de capacitação aos 18 agentes municipais de trânsito.
Conforme os vereadores, os profissionais foram empossados sem o treinamento necessário para desenvolverem suas atividades dentro dos aspectos legais. “O Detran possui em seus quadros agentes especializados em ministrar esse tipo de curso, além de outros profissionais”, sugere o vereador Claudio Oliveira (PR).
ESTRUTURAÇÃO - Com base na lei municipal 134/11, que regulamenta a implantação dos agentes de trânsito, a presidente da Câmara de Sorriso está apontando a necessidade de estruturação da atividade no Município, incluindo a destinação de uma sala no destacamento da Polícia Militar para uso dos agentes.
Segundo a parlamentar, o que se quer com essas medidas é a qualidade dos serviços dos agentes, levando em consideração a necessidade desses profissionais no trânsito urbano. “Como os agentes de trânsito estão sempre expostos, precisando de equipamentos de trabalho como carros, motos, uniformes e materiais educativos, também necessitam de um local reconhecido como sede”, frisa.
Na opinião da vereadora, um espaço reservado no quartel iria facilitar a ação conjunta dos agentes com a Polícia Militar.
CAMPANHA – Por meio de indicação, a presidente também está solicitando ao Poder Executivo e à Ciretran de Sorriso a realização de uma campanha para a conscientização no trânsito.
Além dessa atividade, Marilda defende ainda a adoção de medidas como fiscalização e aplicação de multas aos infratores. “De nada adianta cobrarmos investimentos na malha viária, indicarmos melhorias e campanhas, se as pessoas que fazem o trânsito continuarem agindo de forma egoísta, ou seja, sem pensar na coletividade”, finaliza.